Estatísticas
No período compreendido entre agosto de 2004 e agosto de 2015 foram acompanhadas 1042 mulheres durante o pré-natal em consultório particular e parto no setor privado, incluindo risco habitual e alto risco.
Duração da Gestação
A duração normal da gravidez varia de 37 a 42 semanas, sendo que a grande maioria dos bebês nascem de 39 a 41 semanas.
Das pacientes acompanhadas:
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6% tiveram partos com menos de 37 semanas, o período chamado "pré-termo" da gravidez:
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1% abaixo de 34 semanas;
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5% entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias;
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19% com mais de 37 e menos de 39 semanas, o "Termo Precoce”:
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5% entre 37 semanas e 37 semanas e 6 dias;
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14% entre 38 semanas e 38 semanas e 6 dias;
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60% com mais de 39 e menos de 41 semanas, o “Termo Pleno”
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27% entre 39 semanas e 39 semanas e 6 dias;
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32% entre 40 semanas e 40 semanas e 6 dias;
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16% após 41 semanas, o “Termo Tardio”
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14% entre 41 semanas e 41 semanas e 6 dias.
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1% acima de 42 semanas (tal percentual esta diminuído devido às induções realizadas na 41a semana).
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Uso de Analgesia
Como qualquer intervenção no parto, a analgesia é muito bem vinda nos casos em que ela se faz necessária. A principal indicação da analgesia é a dor da mulher, que é a unica quem pode avaliar se esta esta ou não além do seu limite.
A presença da doula, o ambiente aconchegante e a agua quente são alguns dos métodos alternativos que ajudam a mulher a relaxar e com isso diminuir a necessidade do uso de analgesia, porém, algumas mulheres precisam deste recurso.
Em 32% dos partos vaginais a analgesia foi utilizada.
A analgesia em geral é o duplo bloqueio, uma combinação de anestesia raquidiana e peridural, que permite que a mulher se movimente, sinta as contrações sem a presença da dor e consiga fazer força no período expulsivo

Via de Parto
Dos 1042 partos, 88% foram vaginais (8% destes por vácuo ou fórceps) e 12% foram cesárea.
Em 8% dos casos onde houve a necessidade de abreviação do período expulsivo, tendo sido usado o vácuo extrator (ventosa) ou o fórceps.
A grande maioria dos casos de cesárea foram realizadas em trabalho de parto, e as indicações principais foram:
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Desproporção céfalo-pélvica: quando a mulher entra em trabalho de parto, dilata tudo ou quase tudo e o bebê não desce pelo canal de parto.
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Estado fetal não tranquilizador: quando o bebê não está bem e precisa nascer pela via mais rapida. Nestes casos, a cesárea é realizada no momento em que isso é detectado, podendo ser em qualquer fase do trabalho de parto.
